segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Excursões: fazer ou passear por conta?

Antes de contar como foi o passeio em Ilhéus, a primeira parada do cruzeiro, eu quero contar sobre como funcionam as excursões dentro do navio. A bordo tem uma agência de turismo, que vende pacotes com passeios nas cidades onde o navio atraca. Quando você chega na sua cabine tem um folheto com todas as opções, e os valores. Além disso eles te convidam pra uma apresentação no teatro, que fala das cidades e dos passeios.
Mas o que vale mais a pena? Contratar as excursões (em dólares) no navio, ou se virar por conta própria? Acho que as duas opções são válidas, dependendo do ponto de vista.


O navio tem horários bem definidos, para embarque e desembarque em cada porto que ele para. É importante você saber sempre os horários de chegada nos portos pra agilizar a sua descida, e mais importante ainda é saber o horário que você deve estar de volta no navio. Em geral é meia hora antes do horário que ele deve partir. Lembre-se: o navio não vai esperar por você!

Quando você contrata uma excursão na agência do navio, você tem toda a infra-estrutura pronta pro seu passeio respeitando os horários, e incluindo os translados ao destino escolhido. No jornalzinho do dia (que você recebe na hoite anterior) virá bem especificado qual o local do ponto de encontro para a sua excursão, e qual o horário que você deve estar lá. O jornalzinho é o seu melhor amigo a bordo! Conforme as pessoas chegam ao local do encontro, são distribuidos adesivos pra você colar na camiseta, indicando o número do ônibus que você deve pegar. A descida do navio é organizada em função desses números. Tudo prático, com tempo pra você fazer o seu passeio tranquilo e voltar no horário certo pro navio.

Se você optar por descer sozinho do navio, também pode. No momento que o desembarque é autorizado, você pode sair. O navio oferece um shuttle para fora do porto em alguns casos, porque alguns portos não autorizam os passageiros a andarem a pé no caminho até a saida. Esse shuttle é cobrado, mas é bem mais barato que as excursões. O grande cuidado em descer sozinho é com relação ao horário para a volta. Se você está num desses portos que não permite o trajeto a pé, tenha em mente os horários dos ônibus que fazer o percurso, pra não correr o risco de se atrasar. Há também os casos em que o navio não atraca num porto, como Búzios. Nesse caso os botes salva-vidas são usados para levar e trazer os passageiros até um pier na praia. É preciso saber direitinho qual o horário de saída do último bote da praia para o navio, para não ter surpresas!

E outra questão na hora de escolher se você contrata ou não uma excursão é: o que você quer fazer na cidade? Há passeios que se pode perfeitamente fazer a pé. Há outros que demoram mais de uma hora de ônibus até o destino. Tudo depende do que você quer conhecer. Os passeios que a agência do navio oferecem as vezes levam o pessoal a pontos mais distantes, e nesse caso não vale muito a pena você fazer por conta, tendo que pegar um transporte público ou taxi. Porque ai se perde muito tempo organizando tudo aquilo que o navio já organizou pra você e você não quis.

Eu contratei pacotes em Ilhéus e Maceió. Desci por conta própria em Salvador e fiz um mix de excursão + caminhada livre em Búzios. Acho que foram escolhas na medida certa pra aproveitar cada cidade de um jeito interessante.

Próxima parada: Ilhéus!

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