quarta-feira, 16 de março de 2011

Ilhéus, Terra de Jorge Amado

Jorge Amado não nasceu em Ilhéus, mas viveu lá grande parte da sua vida. Até hoje ele é muito reverenciado na cidade, que serviu que cenário pra diversos romances. E quem visita o centro histórico de Ilhéus tem a oportunidade de ver de perto alguns dos lugares citados nos seus livros, como o Bar Vesúvio e o Bataclan.

Conhecer Ilhéus também é se encantar pela terra do cacau. Por isso, dentre as opções de passeios que eu tinha, optei por conhecer uma típica fazenda de cacau.


O desembarque em Ilhéus começou por volta do meio-dia. Entre as opções de passeios, tínhamos praias, o centro histórico e uma fazenda de cacau. Pra quem quer apenas conhecer o centro histórico, acho que até dá pra ir a pé, ou então com o shuttle do navio. O ônibus não demora 5 minutos.

Me perdoem aqui aqueles que não vivem sem uma praia, mas eu troco facilmente a praia por algum outro passeio que possa ser mais interessante. E eu não estou dizendo que eu não gosto de praias. Existem praias lindíssimas, eu sei. Mas é água e areia. Pensando assim, quando tive que escolher um passeio em Ilhéus, a opção preferida foi visitar a Fazenda de Cacau Yerê, num pacote que incluia depois uma visita ao centro histórico da cidade.

Desembarcamos e o nosso ônibus estava a espera, com a guia do passeio. Durante o trajeto até a fazenda ela conta um pouco da história de Ilhéus, e de como eles foram do céu ao inferno com o cultivo do cacau na época da vassoura de bruxa. É interessante porque a gente se distrai durante os minutinhos até a fazenda.

Chegando lá, um senhor da própria fazenda nos recebe com explicações sobre o cacau, com vários frutos pra nos mostrar, e para saborear. Ele abre o cacau e serve. A gente come a polpa que tem em volta da amendoa. Essa polpa se usa pra fazer suco, cosméticos, e uma série de produtos, mas não o chocolate. Se engana quem acha que o gosto lembra chocolate. Não tem nada a ver, mas é bom.


Depois, uma breve caminhada por uma trilha dentro da fazenda e chegamos à plantação de cacau. As árvores gostam é de sombra e água fresca. Pro cacaueiro se dar bem, ele tem que ser plantado na sombra de outras árvores maiores. Então a plantação tem jaqueiras, seringueiras, e outras árvores grandes que fazem sombra para os pequenos cacaueiros.
Voltando da trilha, fomos até as barcaças onde o cacau fica pra secar. Lá o senhor da fazenda pegou algumas amendoas já secas e descascou pra gente poder provar. O gosto neste caso é mais amargo, lembra café, e é dela que se faz o chocolate.

O lugar é muito legal. E é um passeio diferente, que mostra um lado típico de Ilhéus.

Saindo da fazenda, a guia nos levou ao centro histórico. Primeiro ela fez um rápido tour pra mostrar os prédios históricos que tinhamos ali perto. Depois ela deixou o pessoal com tempo livre pra entrar e conhecer os prédios que quisesse. O Bataclan estava fechado, acho que pra reformas, mas o pessoal que se apresenta lá estava na praça, tirando fotos com o pessoal.

A Igreja de São Sebastião, o Bar Vesúvio, tudo isso se pode apreciar no passeio pelo centro histórico de Ilhéus, com direito a tirar uma foto com Jorge Amado... pelo menos com a estátua dele.


Na volta pro navio ainda deu tempo de nos deslumbrarmos com um magnífico pôr-do-sol.

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